Combate ao alcoolismo: O que a psicologia pode fazer pelo dependente químico
Prejuízo! Geralmente é isso que se pensa sempre ao ouvir a pronuncia da palavra alcoolismo e acredite, você não está errado. Essa doença prejudica o corpo humano e as relações podem haver prejuízos e conflitos infindáveis. Um deles é, infelizmente, a perda da vida. Por outro lado, enquanto há vida, há esperança e por isso preparamos esse conteúdo especial em um dia também especial conhecido como o Dia de Combate ao Alcoolismo – Dia 18 de Fevereiro.
Antes de tudo, lembre-se: assim como ninguém deseja estar doente, ninguém quer, em momento algum, estar alcoólatra.
Geralmente, tudo começa com o uso do álcool como falso recurso para lidar com os problemas. Alimentando assim falsas crenças sobre os “bons” efeitos do álcool e então o uso eventual transforma-se em dependência (e pode ser rapidamente).
O que a psicologia pode fazer pelo dependente químico?
O tratamento psicológico é uma das bases para a cura (gradativa) e, além disto, auxilia na conscientização dos efeitos nocivos do álcool e na compreensão de sentimentos e comportamentos associados à dependência.
O objetivo do tratamento é sanar os prejuízos causados no desenvolvimento das habilidades cognitivas, comportamentais e emocionais por meio da psicoterapia (individual, grupal e/ou familiar).
Prevenção de recaídas
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Nesse processo desenvolver novos hábitos para resolver problemas e assim manter o autocontrole para continuar vivendo sem o uso do álcool, é o foco do trabalho em equipe. Vale ressaltar a importância da presença constante da família (no tratamento e no cotidiano).
É possível que você, na condição de familiar, ache que já fez o que estava ao seu alcance para ajudar o doente e inclusive por isso sinta medo, raiva, culpa ou rejeição. Por isso é tão importante conhecer o problema a fundo. Através de informação, não desista de ajudar, o seu apoio faz parte do tratamento.
Você sabia, por exemplo, que as chances de recaídas são reduzidas quando há acompanhamento familiar por meio das reuniões em grupos de apoio ou no tratamento, a base desse dado é científica?
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Claro que as recaídas são comuns no tratamento, pois o alcoolismo é crônico e requer atenção. Na maioria das vezes ocorrem por causa da ansiedade, situações de estresse, conflitos familiares ou pressões sociais para que haja o consumo do álcool, principalmente no início do tratamento.
Lembre-se que o alcoolismo é complexo e, por isso, o tratamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar especializada nos cuidados do transtorno do uso do álcool.
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