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Quando falar sobre o consumo de álcool com meus filhos?

Quando falar sobre o consumo de álcool com meus filhos?

Quando falar sobre o consumo de álcool com meus filhos?

Na América Latina 75% dos brasileiros consomem álcool de forma devida, pouco ou nada, 20% em excesso ocasionalmente e 5% com frequência. O que isso significa? De certa forma que a informação sobre a nocividade do álcool já é considerada pela maioria da população. Porém, 5% ainda é um valor alto, já que se trata de vidas. Os dados são de uma pesquisa realizada entre 2009 e 2013 pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais.

Como sabemos as crianças têm nos pais uma de suas principais referências de comportamento e por isso é importante estabelecer, desde a infância, um canal de comunicação. Desta forma, temas como consumo de álcool, sexo e drogas não se tornam tabus dentro de casa. Sanar dúvidas de maneira honesta, leve e transparente é fundamental.

O ato de beber

É algo milenar aprimorado a partir do desenvolvimento da agricultura, quando a civilização dominou técnicas de fabricação e distribuição de diversos tipos de bebidas que, por sua vez, integraram-se a cultura dos povos e aos momentos de celebração.

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No Brasil, cerca de 3 milhões de pessoas, da agricultura ao pequeno varejo, trabalham para que se possa desfrutar, por exemplo, de uma cerveja gelada em um momento de prazer e descontração. Porém mais do que isso, devido à grande importância cultural, social e econômica deste produto, se faz necessário também entender qual é a melhor maneira de consumi-lo. Para que não haja prejuízos à saúde e sem incentivar o comportamento de risco.

Mas o que é exatamente o uso indevido de álcool?

De acordo com a OMS – Organização Mundial de Saúde – trata-se do consumo de álcool por:

– Menores de 18 anos;
– Quem consome em excesso;
– Usuários de medicamentos que contraindicam o uso de álcool;
– Grávidas ou tentantes;
– Quem for dirigir ou fazer atividades que requeiram atenção;
– Dependentes de álcool em recuperação;
– Pessoas em situação clínica delicada.

Por que os jovens não devem beber?

Na grande maioria dos casos os jovens não conhecem seus limites e nem os efeitos do álcool em seu corpo. Ou seja: zero maturidade para decidir adequadamente quando parar ou o que beber.

O mais preocupante sobre o consumo de bebida alcóolica na fase adolescente / jovem, é a questão relacionada à saúde. No que se refere ao cérebro, nessa faixa etária, o uso de álcool está pode levar a um funcionamento cognitivo mais fraco. Afetando o aprendizado, a memória o funcionamento visuoespacial, a velocidade psicomotora e a atenção.

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Jovens que consome álcool de forma precoce e indevida também podem ter impactos específicos no funcionamento do hipocampo a longo prazo.

Pode soar estranho ou ainda posso parecer “chover no molhado”, mas o uso precoce também aumenta a vulnerabilidade a riscos, como gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis.

Quando conversar sobre isso?

Lembre-se: nunca é cedo demais para estabelecer diálogo aberto com seu filho. Aos seis anos, por exemplo, elas já sabem quais são os comportamentos socialmente aceitos quanto ao consumo de álcool. Conversar com eles durante a infância é apenas um passo; o mais importante é manter esse diálogo aberto sempre.

Não se esqueça de contar o que acontece em casos extremos de consumo excessivo, como por exemplo:

• Perder o discernimento, a coordenação motora e enrolar a fala;
• Ver as coisas em dobro;
• Se tornar agressivo;
• Esquecer de usar preservativo e ter relações sexuais sem proteção;
• Exagerar em tudo;
• Agir de forma inapropriada e desrespeitosa;
• Prejudicar alguém;
• Vomitar – muitas vezes, em público;
• Entrar em coma alcoólico.

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